quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ctrl+C, Ctrl+V

Postando atrasada, mas postando.

Um ponto recorrente na prática pedagógica, que inclusive já foi discutido em sala é a questão da autoria, pirataria e plágio na era digital. O que o professor deve fazer? 

Nesse sentido, Sérgio Abranches, da Universidade de Pernambuco, elaborou um artigo que tem como objetivo discutir a autoria nos trabalhos acadêmicos, particularmente dos alunos, no contexto da cibercultura, bem como a relação educação e identidade. Assim, apresenta questões para a prática docente e a  construção da proposta pedagógica na cibercultura.

Esse trabalho foi desenvolvido para o 2º Simpósio Hipertextos e Tecnologias na Educação e está disponível no site http://www.ufpe.br/nehte/simposio2008/anais/Sergio-Abranches.pdf


Postado por Luisa Carolina

2 comentários:

  1. o prof pega a prova e ve q o aluno respondeu no portugues correto.pronto, jah eh uma pista.entao ele poe a tal frase/paragrafo entre aspas, jog no google , pluft!, olha lá o autor do texto! mas será q ele eh mesmo o autor???

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  2. Texto de Umberto Eco, Como Copiar da Internet: http://www.fondfranceschi.it/cogito-ergo-sum/come-copiare-da-internet

    Em português (pelo Google Translate): http://tinyurl.com/y8qjg5q

    Pessoalmente penso o seguinte: existem alunos que irão copiar, seja de uma fonte on-line, seja de um livro. Na época em que não havia internet alunos transcreviam de enciclopédias, livros e - pasmem - revistas, sem nem ler o que estavam escrevendo. Revistas... Dá pra imaginar fonte pior do que revistas? Ok, existem exceções, mas convenhamos, não são a massa.
    Copiar e colar, transcrever sem ler... É um debate novo sobre um problema velho, e só ocorre como debate por se tratar de uma tecnologia nova que, no geral, os velhos não dominam.
    Quanto a Wikipédia, se for bem utilizada, é uma das melhores coisas que já surgiu na internet, isso se não for a melhor. A quantidade de informações relacionadas ao que inicialmente se procurava - em especial para quem pesquisa em inglês - já compensa com larga margem quaisquer imprecisões. E as imprecisões são relativamente irrelevantes: qual pesquisa acadêmica se faz com uma única fonte? Os artigos da Wikipédia permitem um panorama geral e uma introdução rápida e eficiente a um assunto. Para um maior conhecimento, basta rolar a página até o final e acessar as referências, os artigos científicos - ou procurar livros e outros impressos - que deram origem ao artigo da Wikipédia. Mas volto a salientar, mais do que um panorama e uma introdução, se não um aprofundamento, pelo menos um enorme alargamento do conhecimento, acessando os links no próprio texto e no "Ver também".
    Quem faz bom uso da internet para sua formação, com Wikipédia, Google Scholar, Scholarpedia, Scielo, e tantas outras formas de acessar informação, incluindo blogs e twitter, tem que se perguntar: "O quão amplo era o conhecimento construído pelos profissionais antes da era da internet, dependendo apenas de bibliotecas e outras formas de atualização lenta?"
    Mas é claro, antes que essa pergunta se popularize, o pessoal daquela época já aproveita para criticar negativamente a tecnologia a qual não tiveram acesso e a qual, muitas vezes, tem dificuldade de usar. Que pena, antes seguissem o exemplo de muitos profissionais da sua própria época, que sempre seguiram se atualizando e buscando novos recursos, e que hoje se utilizam da internet tão bem ou quase tão bem quanto os jovens.

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