segunda-feira, 4 de maio de 2009

Personal Friend

            Lendo o post que falava sobre o novo serviço de "amigo de aluguel", lembrei que esse tipo de serviço não é completamente novo. 
         Há muito tempo, assistindo um programa do Jô, ele entrevistou um empresário que se declarava um personal friend.  Silvério Veloso (42 anos) desde novembro de 2006 atende aos solitários (na verdade, solitárias, pois só atende mulheres) e já tem mais de 20 amigos fiéis, que pagam 300 reais por 50 minutos da sua companhia.  
           - É como se eles estivessem comprando mesmo um amigo. A gente conversa sobre tudo. A pessoa fala o que quiser, é um amigo de confiança que ela tem ali, mas é tudo profissional - explica Silvério, graduado em educação física, com mestrado em gestão de negócios e especialização em empreendedorismo comportamental. 
             Silvério diz que não faz papel de psicólogo, e que seu diferencial é ir onde o cliente está. Sem escritório fixo, Silvério realiza as sessões em shoppings, restaurantes ou numa caminhada no calçadão. Depois de 18 anos à frente de uma sólida empresa familiar, no interior do estado do Rio, Silvério disse que resolveu investir nesse novo nicho de negócios ao perceber a enorme quantidade de pessoas que se queixam de não ter quem ouvi-las. Assim, toda semana, Silvério se encontra com pelo menos três clientes - as sessões, em média, são realizadas a cada 15 dias - cuja faixa etária varia dos 19 aos 70 anos. Ele conte que em uma só semana, uma senhora encontrou-se com ele três vezes, e que pelo menos 90% das pessoas ficam satisfeitas com o serviço e voltam.
           É importante frisar que o trabalho do personal friend não possui cunho sexual, que ele "estuda" os assuntos que interessam ao cliente e que os custos do encontro ficam completamente por conta do contratante.

                Alguém topa?
                Os site dos serviços:

                http://www.tonisa.com.br/
                http://www.amigopessoal.com.br

Postado por Luisa Carolina 

Um comentário:

  1. Rapz, quando me formar eu pretendo prestar consultas nesses moldes: indo até o cliente... Acho que pagar por um amigo é um sério sintoma de nossa sociedade hiperindividualizada e consumista... bom pro cara que tá ganhando com isso...

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