sábado, 25 de abril de 2009

A guerra cibernética e a ascensão do império chinês

Uma matéria de 23 de abril, do Jornal A Tarde, veio noticiar um acontecimento que é a conjunção de dois fenômenos que certamente estão entre os principais protagonistas das relações de poder a nível mundial hoje: a Internet (enquanto instrumento de "guerra") e a China, provável potência do futuro próximo (ou presente?).
Sob o título 'Após a guerra fria, a guerra cibernética', a notíca fala que os hackers chineses - uma rede de espionagem, na verdade - "conseguiram entrar no programa mais caro de armamentos do Pentágono [300 bilhões de dólares!!!], o projeto do avião caça F-35". A onda de invasões, que supostamente parte do serviço de espionagem chinês, já atingiu 1.295 computadores; entre as vítimas estão os governos de mais de 100 países, incluindo-se aí o Secretario de Defesa dos EUA, a Casa Branca e até o escritório do Dalai Lama!
Considerando que a grande massa da população chinesa tem o uso da Internet controlado, vê-se que seus governantes sabem conduzir o rebanho com destreza, mantendo-os longe de distrações cibernéticas, mas certamentes não são leigos nisso.
Quais os perigos que esta sociedade em rede nos traz? A Internet, certamente, é um instrumento poderoso, podendo ser usada para a guerra e para a paz - e vemos que realmente está sendo usada para ambos. Creio que as questões que ficam são questões humanas que sempre existiram e sempre existirão enquanto a humanidade existir como tal.
Apesar de a World Wide Web demasiado humana não parecer tão bela quanto a Web of Life de Capra, talvez nos conforte o fato de que Sua Santidade renunciou ao nirvana e sofre entre nós...

Por André Mattos.

Um comentário:

  1. é como eu sempre digo: não adianta criar proteções e sistemas de defesa: sempre haverá um guri oriental no mundo

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