segunda-feira, 13 de abril de 2009
(Professor, postarei às segundas-feiras )
Continuando sobre o tema de Inteligência Artificial, estava lendo o jornal A Tarde de domingo e saiu a reportagem sobre um Robê-criança que é programado para se comportar como tal. Como não tive acesso on-line ao texto pois precisaria de senha de assinante e como não tenho scanner, tirei uma foto e envio a vocês para que leiam sobre o tema. Após lido gostaria de problematizar alguns aspectos até já abordados no Post sobre IA do colega Sidarta e nos comentários de Fábio, Raoni e Luis:
- Segundo a matéria, o robô tem diversos sensores que dariam uma "sensibilidade" não apenas para saber quando ou onde foi tocado mas também foi programado para "analisar as expressões faciais das mães e classificá-las como alegria e tristeza", assim como nós o fazemos até os 3, 4 anos. Exemplo disso é o video que vi aqui no blog ou me mandaram por e-mail (não lembro), segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=3aTR5wTETDU
Após assistir este vídeo, como não se perguntar " há diferença entre este bebê humano e o robô descrito na reportagem " ? Para mim não há diferença alguma com o bebê nessa idade: assim como o robô, o bebê ainda tem um repertório de comportamentos reduzido, pois ele aprendeu (foi reforçado) que quando o pai diz: "Não Pode", a probabilidade dele conseguir o que quer apresentando o comportamento de choro é grande. Mesmo não havendo o contexto necessário, ele emite esse comportamento, por isso o pai gravou....achou engraçado.
O diferencial do robô-criança pro bebê-humano, a meu ver, é justamente a atualização e adição constante de repertórios comportamentais (advindos com o aprendizado) que "ainda" não existe nos robôs criados até hoje. Elementos como a criatividade e ironia dentre outros, num processo relacional, comuns nos humanos adultos, a infinitude de possibilidades de comportamentos humanos, pra mim, será a maior barreira a ser ultrapassada pela robótica, já que dependerá de milhares de fatores interligados que produzem um determinado comportamento, o que atualmente acredito que a ciência ainda não seja capaz de fazer.
Mas acredito que um super-robô com milhares de sensores capazes de interpretar manifestações corporais talvez consiga convencer muita gente de que é um ser humano.
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Postado por ADEMI
ResponderExcluirAinda sou leigo nesse negócio de Blog heheheh
Ele precisaria sofrer, sentir dor e prazer para se equiparar a um humano e como estudos têm revelado, tais sentimentos dependem das percepções individuais determinadas pela história de vida de cada um em interação com uma capacidade biológica de sentir tais sentimentos ou sensações, como preferirem.
ResponderExcluirOs sentimentos (enquanto correlatos orgânicos) interferem na percepção do ambiente, na maneira como respondemos e no efeito das consequências, alteram nossas mesmórias etc.
eu acho que o segredo da "humanidade" não está na variedade de comportamentos e respostas, mas sim na capacidade de aprendizado desses comportamentos e respostas.
ResponderExcluirÉ mais ou menos como a diferença entre o bmp e o jpg. O bmp é a imagem pronta que o computador vai lá e abre. Por isso que é tão pesado. Já o jpg nada mais é que uma "equação", que descreve ao computador como a imagem é. Daí o computador analisa essa equação e produz uma imagem a partir dela.
Para o robô se humanizar, ele teria que sofrer um processo de aprendizado pela modelagem e pelo comportamento verbal (ou insira aqui a corrente psicológica de sua preferência) que equiparasse-se ao dos seres humanos.
Dando um exemplo videogamístico, antigamente a IA dos jogos baseava-se somente no tamanho do repertório de respostas pré-prontas que a devida personagem faria. Com a evolução dos processadores, a IA passou a ser um repertório de respostas pré-prontas MAIS a capacidade de adicionar devidos comportamentos à personagem de acordo com o que o jogador faz no decorrer do jogo.
Essencialmente, se você utilizar sempre a mesma tática contra o mesmo oponente, ele eventualmente vai bolar uma contra-estratégia efetiva.
Olha só, postando coisa da 'internet de pobre', hehe
ResponderExcluirValeu pela criatividade =)