Jogos eletrônicos na escola, e até na faculdade....

Bom, estava eu aqui linkando sobre o tema de nossa próxima aula – jogos eletrônicos – buscando artigos acadêmicos que falassem sobre a relação dos jogos com o comportamento dos jogadores. Achei um bocado de coisa... Os jogos são bons, os jogos são ruins... Bem, o resultado é que tudo parece relativo e pouco conclusivo, assim, no sentido mais duro da verdade científica... Ou seja, é uma assunto das humanas mesmo... Nesse mar de sins e nãos acabei por achar algo que achei relevante postar aqui.

Primeiro um intróito: um dos consensos que pareceu emergir das coisas que li foi o de que os jogos – eletrônicos ou não – colaboram para o desenvolvimento cognitivo e para a aquisição cultural (sei, não é novidade). Evidentemente depende do jogo e de um monte de outras coisa, quem fez os jogos, como são utilizados... etc.  Fato é que o governo brasileiro comprou a idéia de que os jogos podem colaborar no campo educacional, do nível fundamental ao superior...

 

Agora os fatos.  Linkando, linkando cheguei a um artigo de algum estudante de computação que falava sobre os fatores positivos e negativos do jogo eletrônicos. Muito ruinzinho,  muito mal escrito e muito mal fundamentado, cheio de generalizações... Mas eis que numa referencia de roda pé acho um link governamental... E voualá! Descobri  a RIVED – Rede Interativa Virtual de Educação que é...

 

(...) um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem. Tais conteúdos primam por estimular o raciocínio e o pensamento crítico dos estudantes, associando o potencial da informática às novas abordagens pedagógicas. A meta que se pretende atingir disponibilizando esses conteúdos digitais é melhorar a aprendizagem das disciplinas da educação básica e a formação cidadã do aluno. Além de promover a produção e publicar na web os conteúdos digitais para acesso gratuito, o RIVED realiza capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino. (http://www.rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php)

Então, isso ai tem lá no site... Mas eu não botei fé e baixei uns programinhas lá... Coisa em HTML e Flash... Menino, não é que o trem é interessante... Se eu tivesse visto isso quando tava estudando no segundo grau teria aprendido bem mais....

Bom é isso, o importante é que o link tá ai (e é produzido pelo governo)  pra quem quiser conhecer melhor... Vejam que sempre poderemos atuar em escolas... Dar uma forcinha para os professores, se for possível, é sempre bem vindo para os alunos... Também fica ai o convite para quem tem paciência e ciência para desenvolver – como é que eles chamam mesmo... – objetos de aprendizagem para a Psicologia. Quem teve contato com o rato virtual da caixa de Skinner? Pois é, deve ter mais um bocado de coisa que possa servir de tema para um objeto de aprendizagem para a Psicologia...

Por hoje foi isso... Até  Sexta....

Ítalo mazoni